E-book: Sistemas Integrados de Gestão Empresarial: Benefícios e Vantagens para seu negócio - Parte 4

RESULTADO DA PESQUISA

Os resultados da pesquisa foram muito esclarecedores e possibilitou ter a certeza da necessidade deste tipo de sistema integrado e focado nas MPMEs. Estes resultados muito resumidos, podem ser observados a seguir, os quais comento brevemente cada um deles.

Quando perguntado “Qual a Modalidade Tributária?” identificamos que: Pelo regime tributário que 89% das empresas possuem faturamento não superior ao teto do Imposto Simples, onde destas, 19% estão enquadradas no Super Simples e 70% estão como regime Simples. Das empresas entrevistadas, 10% estão em regime de lucro presumido, mas não faturam o suficiente para este enquadramento. Porém, quando questionadas o porquê de estarem neste regime tributário, mais de 80% destas não souberam responder. Isto indica claramente a falta de conhecimento ou falta de orientação de seus contadores.
Quando perguntado “Na sua visão, há espaço para redução de custos?” identificamos que: Das empresas participantes, 69% apresentaram algumas oportunidades de redução de custos, identificadas pelo consultor. Também foi apontado pelo consultor, que as empresas não tinham um sistema para implementar e acompanhar tais mudanças.
Quando perguntado “A empresa elabora um fluxo de caixa das operações?” identificamos que: Apenas 53% das empresas entrevistadas, realiza o fluxo e controle de caixa e destas, em apenas 48% delas, este controle é realizado através de software ou planilhas eletrônicas.
Quando perguntado “Na sua visão há potencial para vender mais?”, foi diagnosticado pelos consultores, que 97% das empresas, tinham condição de vender mais do que vendiam quando aplicada a pesquisa. Porém a maioria delas não sabia como começar ou nem tinham ideia desta capacidade, por não ter registros históricos de vendas, ciclos sazonais, processos estruturados e vendas, etc.
Na pergunta “Quais são os principais canais de vendas?” observou-se que apenas 15% utilizam da internet como canal de vendas. Outros canais de vendas são: Balcão: 31%; Porta a porta / Catálogo: 22%; Representantes Comerciais: 17%; Telemarketing: 12%; Distribuidoras: 3%.
Ainda em vendas, quando perguntado “Quais os gargalos de vendas?” foi identificado pelos consultores em suas visitas, que de forma geral os principais gargalos em vendas foram: Falta de capital de giro: 40%; Falta de iniciativa do empreendedor: 21%; Falta de mão de obra: 15%; Falta de conhecimento em vendas ou gestão de vendas: 11%; Saturação do segmento: 6%; e a localização ruim foi apontado por 7% das empresas. Mas em todos os casos, foi identificado que estes e outros indicadores podem ser melhorados utilizando-se de um SIGE.
Quando perguntado “Utiliza algum controle estruturado de relacionamento com clientes?” ficou muito evidente que as empresas não possuem nenhum tipo de sistema de relacionamento com clientes. O CRM para estes casos emite os alertas automatizados para os gestores, sobre as oportunidades com os clientes, possibilitando acompanhamento, redução direta de trabalho, de custos e de aumento no resultado comercial. Foi apontado pelos consultores, que 69% das empresas não têm qualquer tipo de controle de oportunidades comerciais, muito menos CRM.
Quando perguntado “A empresa elabora e monitora indicadores econômico-financeiros?” ficou claro que falta acompanhamento do mercado e uma forma simplificada da empresa acompanhar índices do mercado. E isso se reflete também nos controles internos relacionados a estes indicadores. Somente 15% dos empresários faziam acompanhamento de algum indicador de mercado e negócios.
Quando perguntado “A empresa tem uma preocupação maior com o planejamento das atividades ou com o controle das atividades? identificamos que quando o assunto é gestão de pessoas e atividades, ficou evidenciado que 62% dos empresários se preocupam muito mais com o controle das atividades, do que os outros 38% que se preocupam mais com o planejamento das atividades.
Quando perguntado “Como é a arquitetura organizacional da empresa?” identificamos que em 90% delas, a organização de atividades está “centralizada e todas as decisões, ações etc, partem de um mesmo ponto – geralmente do empresário. 9% das empresas estão “setorizadas”, onde cada departamento/profissionais cuida de uma atividade, e 1% das empresas, está dividido em células ou categorias - Ex: administrativo, financeiro, comercial, etc.
Porém, ao perguntar “Na sua visão (consultor) há espaço para redução de custos e aumento de competitividade?” de acordo com o diagnóstico observou-se que 32% das empresas precisam vender mais para aumentar a competitividade. Foi identificado ainda, que 33% das empresas possuem pouca divulgação – com base no material de divulgação apresentado ao consultor.

A situação fica ainda mais crítica, quando se aborda alguns pontos relacionados à área financeira:

Quando perguntado “O controle de contas a receber é realizado através de software ou planilhas eletrônicas?”, 50% das empresas fazem algum tipo de controle seja em planilha ou sistema de contas a receber e os outros 50% não utiliza nenhum tipo de controle dos seus recebíveis.
Ao perguntar “Possui indicadores financeiros para cada um dos temas abordados (caixa, estoques, contas a pagar e financiamento do capital de giro)?”, somente 13% das empresas entrevistadas possui algum controle desse tipo e os outros 87% não utiliza indicadores ou tem qualquer tipo de controle para estes processos internos.
Ao abordar o tema das áreas internas, perguntamos “Com qual área a empresa se preocupa mais:” e tivemos o seguinte resultado: Financeira (contas a pagar e a receber) - 45%; Vendas - 31%; Operação - 13%; Custos (cálculo e controle) - 7%; Pessoal - 3%; Tributária (impostos) - 1%;

Todos os consultores que participaram do cronograma de visitas e entrevistas, foram categóricos, que muitos dos problemas e dificuldades encontradas, poderiam ser amenizadas, gerenciadas e até resolvidas, se as empresas adotassem SIGEs.

SOBRE O E-BOOK:

Meu objetivo com este e-book é mostrar, quanto os sistemas de gestão empresarial (SIGE) têm uma importância inegável no sucesso das empresas, sejam elas grandes, médias ou pequenas. Vou explanar como esses sistemas têm sido importantes para a flexibilidade, produtividade e apoio à decisão e ganhos trazidos por sua utilização nas empresas. Porém, a implantação de sistemas dessa natureza, normalmente implicam em despesas e em riscos elevados. Através de pesquisas realizadas, apresentarei as deficiências básicas das empresas e como um sistema integrado de gestão empresarial, pode colaborar e organizar a “vida” de uma empresa no seu dia a dia. Além disso, contando com este novo cenário atual do mundo (em 2020/2021 estamos passando por uma pandemia chamada COVID-19) o trabalho remoto ou home office, se tornou realidade e cada vez mais esse tipo de sistema se faz necessário para organizar processos, pessoas, produtos e serviços em uma empresa.

Paulo Sousa

PAULO SOUSA
Empreendedor por paixão, gestão e marketing por formação. Atuando há muitos anos em TI e há pelo menos 15 anos em sistemas integrados de gestão e produtividade empresarial.

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